O futebol masculino espanhol é o "dono do mundo" atualmente. De todos os cantos do mundo, especialistas rasgam elogios ao estilo de jogo que mantém a posse de bola exaustivamente, levando o adversário ao erro, e à irritação.
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| Yuki Otsu foi o herói da vitória do Japão (Foto: David Moir/Reuters) |
Pois a toda poderosa seleção espanhola entrou em campo nesta quinta-feira para estrear nos Jogos Olímpicos de Londres, contra o modesto Japão. E o que todos esperavam, não aconteceu. Zebra pura. 1 a 0 para os japoneses, gol de Yuki Otsu, após bola cruzada na área.
O time espanhol é infinitamente superior ao do Japão, fato. É uma das melhores equipes da competição e favorita ao título olimpico. Porém, me desculpem os amantes da posse de bola, essa forma de jogar não me agrada.
Os críticos transferiram, talvez pelo sucesso mútuo e simultâneo, a grandeza tática do Barcelona para a seleção da Espanha. Me desculpem novamente, mas sem Messi, o esquema criado por Guardiola perde ao menos metade de sua força, e quase toda a sua beleza.
E é isso que acontece na Espanha. Não há um "Messi", um jogador de desequilíbrio. O futebol, chamado envolvente, para mim fica chato. Fosse no Brasil, torcidas como a do Vasco e do Flamengo vaiariam suas equipes na primeira vez que se voltasse a bola no goleiro pelo "bem da posse de bola".
No time principal, já acho massante e massivo. Na sub-23 então, não há ao menos Iniesta ou Xavi para tentarem algo diferente. Juan Mata luta sozinho no mar de "passadores de lado".
Para mim, inferior ao Uruguai, que estreou também hoje, e venceu, mesmo que no sufoco, os Emirados Árabes, por 2 a 1, de virada.
Já o Brasil. Bom. Para o Brasil faremos uma nova publicação.
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